quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

07 - Cândido ou o Otimismo

07 - Voltaire; Cândido ou o Otimismo; LP&M; 2013 (1759); 141 páginas - Período de leitura: 19/02/2014 - 28/02/2014 

Comentário: 
O preconceito é algo tenebroso, difícil mesmo de entender,... durante anos fui "impedido" de ler  este magnifico e imaginativo livro por não saber do que se tratava, ou melhor por julgar saber.

Pra quem é mal informado como eu, Cândido o livro, não é nenhum tratado filosófico como se poderia vir a julga-lo conhecendo a fama do autor, Cândido é literatura, é aventura, é romance. Obra prima do filosofo Voltaire, estranhamente! 

É claro, Voltaire sagaz que é imprimiu toda a sua filosofia, todo o seu conhecimento neste pequeno livro de forma deliciosa, sem deixar de carrega-lo com aquela ironia que o tornou famoso. E se tratando de ironia o que Voltaire fez neste livro é algo fenomenal: elevou a ironia um estagio máximo, algo bom, puro, desejável  e muitíssimo divertido. 

A ironia em Cândido e o Otimismo soa como poesia sarcástica e cínica, satírica e pessimista. 

É um livro para se ler e reler pois na verdade ele é sim um tratado de filosofia, só que na forma de romance. 

Este livro é tão divertido e especial que uma sinopse não lhe cairia bem, seria muito simplório, perderia todo o seu teor irônico, na verdade a ironia e o cinismo são como personagens do livro estes sim devem ser experimentados.

Sinopse da editora: 
“François Marie Arouet, conhecido como Voltaire (1694-1778), nasceu e morreu em Paris. Descendente da pequena nobreza européia, desde cedo destacou-se como brilhante pensador, tendo freqüentado as melhores universidades do seu tempo. Com pouco mais de 20 anos já havia sido preso e exilado por ordem do regente Felipe de Orleans a quem havia dedicado panfletos satíricos e críticos. No seu exílio inglês escreveu as célebres Cartas inglesas ou Filosóficas. Sua obra é vasta, como longa foi a sua vida. Cândido ou o otimismoé a sua obra-prima, uma amostra de seu talento como escritor aliado à mordacidade, ironia e um certo cinismo que foi uma das marcas de sua convivência com os poderosos.

"Guiado pela razão", como costumava dizer, Voltaire foi, segundo Roland Barthes, "o último escritor feliz". Seu derradeiro bilhete diz que "morria admirando os amigos, sem odiar os inimigos e detestando a superstição". Personalíssimo, o seu pensamento se enquadra dentro da tradição do humanismo e seus escritos certamente estimularam a liberalização das instituições e as reformas sociais.”


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