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Albert Camus; O estrangeiro; Editora
Record; 2007; 126 páginas
Comentário:
Esta obra - como todas as de Camus
– é ao mesmo tempo lúcida e absurda, porque apesar de Mersault, o protagonista
desta obra viver ao sabor do acaso – vivendo diversas aventuras que beiram o
absurdo – Mersault é uma pessoa real, humana, sobriamente lucida, de uma
lucidez que chega a ferir.
Mersault se despe da máscara da
hipocrisia, não cultiva os valores ditos “da sociedade”, é bruto, nú, e
egoisticamente não se preocupa com nada nem com ninguém.
Mersault é o que é.
A questão importante aqui é que os sentimentos
vividos por Mersault, todos nós impreterivelmente se não os provamos vamos provar
um dia...
Sinopse da editora:
"Mais conhecida e importante obra de ficção de Albert Camus, o
romance O estrangeiro — publicado pela primeira vez em 1942 — é o terceiro
livro de Camus a ser reeditado pela Editora Record, em apresentação luxuosa com
sobrecapa assinada pelo artista gráfico Victor Burton e tradução totalmente
revisada.
Estre livro narra a história de um homem comum que se depara com o
absurdo da condição humana depois que comete um crime quase inconscientemente.
Meursault, que vivia sua liberdade de ir e vir sem ter consciência dela,
subitamente perde-a envolvido pelas circunstâncias e acaba descobrindo uma
liberdade maior e mais assustadora na própria capacidade de se autodeterminar.
Uma reflexão sobre liberdade e condição humana que deixou marcas profundas no
pensamento ocidental. Uma das mais belas narrativas deste século."
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