quarta-feira, 27 de junho de 2012

21 - História das idéias e movimentos anarquistas - A idéia - Vol 2

21 - George Woodcock; História das idéias e movimentos anarquistas - A idéia - Vol 2; LP&M; 2008; 280 páginas – Período de leitura: 24/06/12 - 14/07/12


Comentário:

Esta obra que humildemente me proponho a fazer um pequeno comentário é uma das mais sérias e precisas obras que já tive o prazer de ler. É uma pesquisa aprofundada e meticulosa sobre um assunto que, por ser “maldito”, é de se esperar que tenha sido difícil encontrar informações. Por este motivo, é de se esperar também que seja uma leitura maçante, fatigante, porém não é isso que se verifica; é muito divertida e interessante. Como as aventuras um tanto quixotescas de Makhno e seu exército insurgente contra o exército branco e posteriormente o vermelho – ou as personalidades complexas de grandes e intrincados pensadores anarquistas como: Proudhon, Bakunin, Kropotkin, Godwin, Stirner, Tolstói e tantos outros. 


Antigamente bastava pão para que o povo não se rebelasse, hoje em dia o cidadão quer carro, bens de consumo, etc. Espero esperançoso o dia em que o homem se rebelará e lutará contra a escravidão intelectual que repousa sobre nossas mentes. É muita gente consumindo lixo de dizendo: “o que consumo é bom, é cultura” - Não conseguem nem diferenciar o clássico do banal. 

Se você não concorda ou não entendeu, é porque você é um escravo intelectual. 

A liberdade então é algo inalcançável, a própria utopia.


Sinopse da editora:
"Este é um dos livros mais completos e esclarecedores sobre as origens e a história do movimento anarquista através dos tempos. Uma obra fundamental para o conhecimento profundo da doutrina anarquista, desde seu nascimento até sua expressão como movimento, expondo o pensamento de seus principais teóricos como Proudhon, Bakunin, Kropotkin, Godwin, Stirner, Tolstói e tantos outros.
A partir do momento em que Proudhon bradou que "A propriedade é um roubo!" foram estabelecidos os fundamentos doutrinários para a criação de sistemas antigovernamentais, substituindo o Estado autoritário por um tipo de cooperação não-governamental entre indivíduos livres. 
"Todo aquele que contesta a autoridade e luta contra ela é anarquista", diz Sebastien Faure. A definição é tentadora em sua simplicidade, mas é justamente dessa simplicidade que devemos nos precaver ao escrever uma história do anarquismo. Poucas doutrinas ou movimentos foram tão mal-entendidos pela opinião pública e poucos deram tantos motivos para confusão. É por isso que, antes de traçar a evolução histórica do anarquismo, como teoria e movimento este livro começa com uma definição: o que é o anarquismo? O que não é? Estas são as questões que devemos examinar em primeiro lugar."

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