sábado, 2 de junho de 2012

19 - Factótum


19 - Charles Bukowski; Factótum; LP&M; 2011; 176 páginas – Período de leitura: 03/06/12 - 10/06/12
Comentário:
Sinto vergonha em falar que adorei ler Factótum deste velho safado Charles Bukowski. Mas é isso mesmo! É saborosíssimo ler as viagens sem rumo recheadas de sexo, vinho & música clássica (e palavrões) de Henry Chinaski (protagonista deste livro). Sinto vergonha porque este livro me deixou com uma vontade imensa de tornar um vagabundo,  e não ter que me acordar cedo e...
Sinopse da editora:
"Em Factótum, segundo romance de Charles Bukowski, publicado em 1975, encontramos mais uma vez Henry Chinaski, alter ego do autor, protagonista de vários dos seus livros e um dos mais célebres anti-heróis da literatura americana. Durante a Segunda Guerra Mundial, o loser Henry (que reaparece mais tarde em Misto-quente) é considerado "inapto para o serviço militar" e não consegue entrar para o exército. Assim, enquanto os Estados Unidos se unem em torno da guerra e os homens alistados são vistos como heróis, Chinaski, sem emprego, sem profissão nem perspectiva, cruza o país, arranjando bicos e trampos, fazendo de tudo um pouco – daí o nome do livro –, na tentativa de subsistir com empregos que não se interponham entre ele e seu grande amor: escrever.
Em meio a tragos, perambulações por ruas marginais, tentativas de ser publicado, vivendo da mão para a boca, o autor iniciante Henry Chinaski come o pão que o diabo amassou. Tais trechos, que tratam do escritor em formação, estão entre os mais pungentes e interessantes do livro. Na sua versão do artista quando jovem, Bukowski vê tudo através da lente da desmistificação – desmistifica a imagem do artista romântico e o milagre americano – e faz desse olhar cínico a sua profissão de fé."

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