Comentário:
Este
livro veio em boa hora,... ou melhor, em má ,... não sei!
De
qualquer forma refleti muito sobre esta leitura, digo..., sobre mim, sobre
minha vida, que passa muito rápido.
E o quanto queremos fazer coisas úteis, que
valham a pena! Buscamos um sentido, mesmo que não o percebamos, às vezes até passamos
a seu lado (objetivo) e não o vemos.
Pode-se
dizer que senti muita depressão as folhear todos os dias neste mês as páginas
deste livro.
Mas não foi uma depressão ruim, e sim uma depressão instigadora e
reflexiva que me levou a repensar a minha vida, e avaliar de forma clara o que
é a felicidade.
...mesmo que esta não seja a intenção do autor e muito menos o meu tipo de leitura preferido.
Sinopse da editora:
"O psicanalista londrino Jamal Khan, narrador e protagonista de Tenho algo a te dizer, tenta lidar ao mesmo tempo com os fantasmas do seu passado - entre eles um assassinato não inteiramente acidental - e os contratempos do presente, que incluem um filho problemático no início da adolescência, uma irmã mais velha com tendências depressivas e inclinação por sexo grupal, sem contar o medo cotidiano gerado por uma onda de atentados que abala Londres.
Nas páginas deste romance complexo e maduro, narrado com a verve, o humor e a pegada pop que o leitor de Kureishi já conhece, imigrantes asiáticos, artistas frustrados e desajustados de toda ordem convivem com popstars, bandidos, ricaços, cinquentonas solitárias e adolescentes perdidos. Orgias em antros londrinos e festas em luxuosas mansões rurais são o contraponto a um cotidiano de frustrações e falta de horizontes.
Não por acaso, o livro de cabeceira do protagonista é O mal-estar da civilização, de Freud. Kureishi revisita e atualiza aqui, com um equilíbrio perfeito entre a galhofa e a melancolia, os temas mais caros a sua obra literária e cinematográfica: as tensões raciais e culturais, a crise dos parâmetros morais, o caráter inapreensível do desejo."
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