terça-feira, 20 de agosto de 2013

17 - Tenho algo a te dizer

17 - Hanif Kureishi; Tenho algo a te dizer; Cia das Letras; 2009; 504 páginas - Período de leitura: 19/08/13 - 23/09/13


Comentário: 
Este livro veio em boa hora,... ou melhor, em má ,... não sei! 
De qualquer forma refleti muito sobre esta leitura, digo..., sobre mim, sobre minha vida, que passa muito rápido.

E o quanto queremos fazer coisas úteis, que valham a pena! Buscamos um sentido, mesmo que não o percebamos, às vezes até passamos a seu lado (objetivo) e não o vemos.


Pode-se dizer que senti muita depressão as folhear todos os dias neste mês as páginas deste livro.

Mas não foi uma depressão ruim, e sim uma depressão instigadora e reflexiva que me levou a repensar a minha vida, e avaliar de forma clara o que é a felicidade. 
...mesmo que esta não seja a intenção do autor e muito menos o meu tipo de leitura preferido.

Sinopse da editora: 

"O psicanalista londrino Jamal Khan, narrador e protagonista de Tenho algo a te dizer, tenta lidar ao mesmo tempo com os fantasmas do seu passado - entre eles um assassinato não inteiramente acidental - e os contratempos do presente, que incluem um filho problemático no início da adolescência, uma irmã mais velha com tendências depressivas e inclinação por sexo grupal, sem contar o medo cotidiano gerado por uma onda de atentados que abala Londres.

Nas páginas deste romance complexo e maduro, narrado com a verve, o humor e a pegada pop que o leitor de Kureishi já conhece, imigrantes asiáticos, artistas frustrados e desajustados de toda ordem convivem com popstars, bandidos, ricaços, cinquentonas solitárias e adolescentes perdidos. Orgias em antros londrinos e festas em luxuosas mansões rurais são o contraponto a um cotidiano de frustrações e falta de horizontes.
Não por acaso, o livro de cabeceira do protagonista é O mal-estar da civilização, de Freud. Kureishi revisita e atualiza aqui, com um equilíbrio perfeito entre a galhofa e a melancolia, os temas mais caros a sua obra literária e cinematográfica: as tensões raciais e culturais, a crise dos parâmetros morais, o caráter inapreensível do desejo."

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

16 - Robinson Crusoé

16 - Daniel Defoe; Robinson Crusoé; LP&M; 2011; 60 páginas 

Comentário: 


Segundo a Wikipédia: No final do século XIX, nenhum livro na historia da literatura mundial tinha mais reimpressões, Spin-offs e traduções (até mesmo para idiomas  como inuíte, copta e maltês) do que Robinson Crusoé, com quase 700 versões incluindo edições infantis sem texto, apenas com imagens.

Bom,... o tempo passou, já entramos na segunda década do século XXI e, ao que me parece, este fenômeno continua ainda hoje ocorrendo, e com certeza de forma ampliada, soma-se a isso o cinema, a televisão, as centenas de novas mídias que surgiram, a cultura de massas, etc.

Esta aventura dramática pertence aos anais da literatura mundial e apesar de datada (publicada em 1719) continua encantando e emocionando pelo seu teor aventureiro e humanamente trágico, existencial e filosófico.


Claro, aqui se trata de uma adaptação em quadrinhos, excelente por sinal, assim como toda a coleção de clássicos em quadrinhos publicada pela LP&M. 

Sinopse da editora: 

"Este é o primeiro volume da coleção “Clássicos da Literatura em Quadrinhos”. A adaptação de Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, foi realizada pela dupla francesa Christophe Lemoine (que fez a adaptação e o roteiro) e Jean-Cristophe Vergne (responsável pelos desenhos e cores).

O lindo livro em capa dura oferece 60 páginas, todas coloridas, e que traz ainda, no final, um completo dossiê, contextualizando o clássico com informações detalhadas sobre o autor, sua época e sua obra. No caso de Robinson Crusoé, há dez páginas que contam, por exemplo, como Daniel Defoe começou sua carreira de romancista aos 59 anos em 1719. Há também um ótimo texto que complementa a história e faz com que o leitor entenda ainda mais a respeito do herói que fica 25 anos sozinho em uma ilha deserta: “O náufrago é uma espécie de novo Adão, que precisa aprender a dominar o ambiente na mais completa solidão. Ele se torna marceneiro, construtor, caçador, agricultor, ceramista, costureiro, cesteiro. (…) Através de Robinson, o arquétipo do intrépido marinheiro inglês, Defoe celebra a capacidade do homem branco de se impor, a coragem daquele que se aventura em uma terra desconhecida e o triunfo do individualismo motivado pelo lucro mas também interessado em apresentar os benefícios da civilização aos selvagens…”

A coleção

"A coleção de clássicos em HQ reúne títulos que fazem parte do patrimônio literário mundial. Adaptadas para o universo dos quadrinhos por uma equipe de renomados roteiristas e ilustradores belgas e franceses, as edições oferecem um rico painel sobre o autor e a obra, aliando a tradição dos clássicos à linguagem original dos quadrinhos.

É um coleção espetacular, publicada originalmente pela Editora Glénat com o apoio da UNESCO, órgão cultural da ONU que só chancela projetos de alto valor pedagógico."

terça-feira, 13 de agosto de 2013

15 - Turma da Mônica - Laços

15 - Vitor e Lu Cafaggi; Turma da Mônica - Laços; Editora Panini; 2013; 82 páginas 


Comentário: 

Quem nunca leu a turma da mônica? 
Eu quando criança, particularmente gostava mais era do Chico Bento, mais essa releitura da turminha está fantástica. Esta graphic novels a exemplo do foi já foi feito também com o Astronauta é fruto do MSP50 (uma homenagem aos 50 anos de carreira de Mauricio de Souza em que 50 quadrinistas fizeram releituras de seus personagens). Esta releitura está impecável!, nas cores, nos traços, nos textos, nas situações, tudo com muita poesia, enfim, os irmãos Cafaggi souberam fazer como ninguém uma releitura a nível do próprio Mauricio de Souza, sempre respeitando seus princípios e sem tornar-se apelativo.
Sinopse da editora: 
"O Floquinho desapareceu. Para encontrar seu cachorro de estimação, Cebolinha conta com os amigos Cascão, Mônica e Magali e, claro, um plano 'infalível'. Em 'Laços', os irmãos Vitor e Lu Cafaggi levam os clássicos personagens de Mauricio de Sousa a uma aventura repleta de emoção, lembrança e perigos."

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

14 - Astronauta - Magnetar

14 - Danilo Beiruth; Astronauta Magnetar; Editora Panini; 2012; 84 páginas 


Comentário: 
Espetacular esta releitura do Astronauta, personagem de Mauricio de Souza criado em 63. Este trabalho é fruto de uma homenagem aos 50 anos de carreira de Mauricio de Souza, quando foi lançado o MSP 50, em que 50 quadrinistas brasileiros criaram releituras dos seus personagens, e  o mais procurado, mais imitado foi justamente o Astronauta. 

Sinopse da editora: 

"O Astronauta, personagem que singra o espaço sideral sozinho em sua nave há anos, visita uma galáxia distante para estudar um magnetar, uma estrela de nêutrons que possui um campo magnético estimado em 1 bilhão de teslas. Mas ele comete um erro que pode custar sua vida. Agora, com a nave danificada e sem comunicação, ele está “náufrago no espaço” e precisa encontrar uma forma de escapar antes de ser derrotado pela insanidade que insiste em tomar sua mente. E a saída pode estar em aliar a tecnologia aos ensinamentos de seu velho avô, há tanto tempo falecido..."

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

13 - Criança 44

13 - Tom Rob Smith; Criança 44; Editora Record; 2008; 434 páginas – Período de leitura: 01/08/13 - 18/08/13
Comentário: 
Não foi simplesmente pela arte de capa que comprei este livro, se bem que, foi o primeiro detalhe que me chamou a atenção. Comprei pela história, pela neve, pela Rússia, pelo suspense e assassinatos. Comprei por Stalin! Porém foi principalmente porque os direitos deste livro foram vendidos para o diretor de cinema Ridley Scott, (Alien, o 8° passageiro; Gladiador; 1492 - A conquista do paraíso).
A principio, duvidei, fiquei um pouco desconfiado quanto a qualidade do livro por ser o autor tão jovem, (Tom Rob Smith nasceu em 1979), então pensei: se Ridley Scott gostou e comprou então é porque deve ter algo de muito original neste livro. 
Mas,... adivinhem! Fiquei muito surpreso porque ele não tem nada de original, mesmo assim me predeu até o final, porém, ele é tão bem escrito quanto qualquer outro bom livro de suspense policial. Parece que foi escrito para o cinema, é uma caçada de tirar o folego. Criança 44 é um agonizante Thriller psicológico carregado de um terror gélido e extremamente cruel. 

Sinopse da editora: 


"No livro, Smith leva o leitor de volta à opressora Rússia de Stalin. União Soviética, 1953. A mão de ferro de Stalin nunca esteve tão impiedosa, reforçada pela Segurança do Estado - polícia secreta cuja brutalidade não é segredo para ninguém. Em seu governo, o líder soviético faz o povo acreditar que crimes simplesmente não existem.

Mas quando o corpo de um menino é encontrado nos trilhos de uma ferrovia, Liev Demidov - herói de guerra e agente do Estado - se surpreende ao saber que a família da vítima tem a certeza de que a criança fora assassinada. Os superiores do oficial ordenam que ignore a suspeita, e ele é obrigado a obedecer. Mas o agente desconfia de que há algo muito estranho por trás do caso.

De uma hora para outra, Liev coloca em dúvida sua confiança nas ações e políticas do Partido. E agora, arriscando tudo, o agente se vê na obrigação de ir atrás do assassino - mesmo sabendo que está prestes a se tornar um inimigo do Estado."