quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

27 - O mundo perdido

27 - Sir Arthur Conan Doyle; O mundo perdido; Nova Alexandria; 2012; 184 páginas - Período de leitura: 15/12/2013 - 29/12/2013 

Comentário: 
               Conan Doyle conseguiu criar outro notável personagem além de seu detetive Sherlock Holmes, ele se chama Prof. Challenger. Uma espécie de herói inteligente mas irascível, intolerante e as vezes violento, e acima de tudo, completamente incompreendido e desacreditado, nos moldes do capitão Nemo de Julio Verne.


         Essa aventura foi inspirada e ambientada na fantástica e misteriosa região dos tepuis, montanhas em forma de mesa, com paredes verticais e cimo geralmente plano, com formações estranhas e labirínticas. Localizadas no norte do Brasil, fronteira com a Venezuela e a Guiana onde se localiza o Monte Roraima. 
         Em o Mundo Perdido, o prof. Challenger juntamente com o personagem narrador o jovem jornalista Edward Malone e outros exploradores aventureiros descobrem uma região isolada habitada por seres pré-históricos: dinossauros, homem macacos e índios primitivos, no meio da floresta amazônica.

Sinopse da wikipédia: 
O livro gira em torno de uma expedição a um platô na bacia amazônica da América do Sul, onde animais pré-históricos (dinossauros e outras criaturas extintas) ainda sobrevivem. Foi originalmente publicado como série na popular revista britânica Strand Magazine, e ilustrado pelo artista neo-zelandês Harry Rountree entre abril e novembro de 1912. O personagem Professor Challenger também foi introduzido neste livro. O romance também descreve uma disputa entre povos indígenas e uma tribo de homens-macacos.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

26 - O cão dos Baskervilles

26 - Sir Arthur Conan Doyle; O cão dos Baskervilles; Martin Claret; 2012; 185 páginas - Período de leitura: 02/12/13 - 15/12/13 

Comentário:

Com este livro encerro as novelas de Sherlock Holmes, Conan Doyle escreveu ao todo 60 obras sobre Sherlock, das quais 4 são novelas e 56 são os contos.
Há ainda até hoje quem acuse Conan Doyle de plagio, porém essa verdade o genial autor nunca negou, não é a toa que logo no primeiro livro, consta uma referência a C. Auguste Dupin de Edgar Alan Poe, o precursor de todos os detetives.
Entretanto ninguém poderá acusa-lo de não ter sido genial e de não ter dilapidado e elevado a singela criação de Poe a patamares míticos.
O Cão dos Baskervilles foi escrito em 1915, dez anos após Conan Doyle ter aposentado Sherlock Holmes, (praticamente assassinou Sherlock), no conto “O problema final”,.

Esta notável novela está entre as melhores histórias de mistério já escritas de todos os tempos.

Sinopse da editora: 

"O detetive Sherlock Holmes e seu fiel amigo dr. Watson retornam em mais uma série de mistérios, assassinatos, pistas e perseguições em 'O cão dos Baskerville'. O mistério a ser solucionado envolve a morte de Sir Charles Baskerville e um cão fantasmagórico que aterroriza os moradores da mansão Baskerville Hall. Esta obra traz o texto integral."

25 - Bobók

25 - Fiódor Dostoiévski; Bobók; Editora 34; 2013; 96 páginas - Período de leitura: 02/12/13 - 06/12/13

Comentário: 
        Pode obra tão pequena ser tão complexa? Os Críticos acham que sim, pois já escreveram centenas de páginas sobre este pequeno conto do grande mestre russo Dostoiévski.

      O narrador, observador Ivan Ivanovitch, escuta vozes em seu ouvido: bobók, bobok; Sai pra se divertir e acaba num cemitério, onde ouve um diálogo entre pessoas já falecidas.
Esta obra foi uma resposta a crítica, por vezes negativa, que Dostoiévski recebeu em seu último romance: Os Demônios, portanto o ácido conto Bobók é carregado de sarcasmo e muito humor. De acordo com o critica que consta no livro, realmente foi inteligentíssima a manobra de Dostoiévski, responder na área em que era mestre e que seus inimigos não tinham domínio.

Sinopse da editora: 

"A obra do escritor russo Fiódor Dostoiévski sempre despertou reações inflamadas da crítica. Aclamado já em seu primeiro romance, Gente pobre, incompreendido com o segundo, O duplo, nenhuma outra obra sua, porém, lhe rendeu ataques tão violentos quanto Os demônios, de 1871. É nesta situação que, em janeiro de 1873, ele assume o cargo de redator-chefe do Grajdanin, semanário de política e literatura de propriedade do reacionário príncipe Miescherski, o que compromete ainda mais sua imagem junto aos meios intelectuais e literários.

Primeiro texto de ficção publicado no Diário de um escritor, que então estreava como seção do Grajdanin, o conto Bobók, mais do que uma resposta genial do autor a seus críticos, é uma peça-chave do universo dostoievskiano: aquela que concentra, como numa cápsula, as principais aspirações criativas do escritor. Com prefácio de Paulo Bezerra, que verteu a obra para o português, e um texto esclarecedor do ensaísta russo Mikhail Bakhtin, esta edição conta ainda com oito desenhos magistrais de Oswaldo Goeldi, um dos raros artistas a criar um universo plástico à altura da obra excepcional de Dostoiévski."