domingo, 3 de fevereiro de 2008

33 - O livro tibetano dos mortos


33 - Lama Kazi Dawa Samdup ; O livro tibetano dos mortos ; Madras editora; 2003, 300 páginas

Sinopse da editora:
"O Livro dos Mortos Tibetano é uma obra de adaptação budista de uma tradição tibetana, que antecede ao século VII. Ele traz uma abordagem do ciclo da existência samsárica (ou fenomênica) entre a morte e o renascimento. Release: O Livro dos Mortos Tibeta é uma obra de adaptação budista de uma tradição tibetana, que antecede ao século VII. Ele traz uma abordagem do ciclo da existência samsárica (ou fenomênica) entre a morte e o renascimento. Este livro teve sua primeira publicação na época de Padma Sambava, no século VII, quando o budismo tântrico estabelecia-se no Tibete. O leitor conhecerá um pouco das filosofias iogue e tantrismo. A doutrina iogue é puramente racional e experimental, parte da vivência física, material, indo até o clímax da vivência espiritual. É uma ciência muito mais do que prática, abrangendo corpo, mente, coração e espírito. Em sua essência mais fundamental, a comunicação dos ensinamentos é apenas oral (daí a importância do guru). A palavra ioga é originária do sânscrito; sua raiz é o vocábulo iuj: reunir, juntar (que, em inglês, originou yoke = jugo, em português). Abrange a reunião da natureza humana, transiente, fenomênica, com sua essência divina, ou imagem e semelhança de Deus, culminando com a total absorção (resolução) daquela (natureza humana), nesta (essência divina). Nesse contexto, ocorre a reintegração do ioguim à condição primordial da humanidade (feliz e livre), cuja volta ao paraíso seria acelerada em relação aos demais integrantes da coletividade humana. O Tantrismo, de acordo com a etimologia tibetana, tantra (tib.: ryyud; pron.: guiúd) significa, literalmente, tratado ou dissertação sobre um tema religioso que no Tibete pertence, por tradição, à escola da ioga caria Mahaiana. Sendo as mais primitivas e simples possíveis, as idéias básicas do tantrismo alicerçam uma sutil metafísica no simbolismo dual mais compreensível à mente mesmo mais primária: masculino/feminino. Trata-se de um valioso recurso analógico do universo das idéias da humanidade, de diferentes épocas e regiões. Apesar de tais idéias terem vindo apoiar as religiões orientais que abraçam atualmente conotações tântricas, do mesmo modo que o Budismo e o Jainismo, é possível levantar-se a hipótese de que constituam uma lenta evolução daquela religião do Paleolítico, tal como expressas nas gravuras de simbolismo sexual encontradas em cavernas da Europa (aprox. 20.000 a.C.) O Livro dos Mortos Tibetano retrata a visão do homem como um ser integrado, por substâncias de ordens variadas, estruturadas organicamente, e esta organização determina uma hierarquia na constituição humana da matéria ao espírito, numa só continuidade de transmutações, a caminho de uma sutileza e transcendência crescente de sua constituição global."

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