Comentário:
Na minha mísera opinião ciência é literatura, e livros como este, claro, didático, de agradável leitura, acessível e barato, só confirmam o que disse.
Segue um breve resumo dos principais eventos que ocorreram neste bilhões de anos segundo os registros fósseis.
E é claro, fica dito aqui, que este livro é muito mais amplo, conciso e revelador no que propõe: estudar a evolução nos dias de hoje, traz ótimos exemplos que comprovam o que Darwin já tinha vislumbrado.
No consenso da comunidade cientifica o universo existe há 14 bilhões de anos, o planeta terra há 4,6 bilhões de anos, todos os organismos existentes na atualidade são descendentes de moléculas auto replicantes que se formaram em um meio puramente químico há 3,5 bilhões de anos atrás.
Nós os seres humanos, somos mais próximos dos chimpanzés e gorilas, de quem tivemos um ancestral em comum há 6 ou 7 milhões de anos.
Não há resquícios de organismos pluricelulares antes do período cambriano, somente indícios de bactérias e organismos unicelulares.
Organismos compostos por grupos simples de células apareceram há cerca 800 milhões de anos, na época da crise ambiental quando a terra estava quase totalmente coberta de gelo.
Restos de animais associados a esqueleto só se tornaram abundantes há 550 milhões de anos.
Por volta de 500 milhões de anos atrás há evidencias de aproximadamente todos os grupos de animais, inclusive vertebrados primitivos sem maxilares, durante o Cambriano 542-488 Ma atrás, quando houve a grande explosão de vida.
Datado de 440 milhões de anos há evidencias de vida de agua doce seguida de esporos de plantas terrestres.
No Devoniano, 400-360 milhões de anos atrás, há resquícios de seres terrestres, insetos primitivos, aranhas, ácaros e milipedes bem como fungos e plantas vasculares simples.
No registro geológico seguinte o Carbonífero 360-280 milhões de anos houve uma nova explosão de vida, datam desta época os depósitos de carvão.
No Permiano 280-250 milhões de anos atrás, houve a diversificação dos répteis, insetos modernos, percevejos e besouros. O Permiano termina com o maior numero de extinções no registro fóssil.
Na recuperação que se segue no Triássico 250-200 Ma, surge uma nova variedade de vida: dinossauros, tartarugas e crocodilos primitivos.
No Jurássico, 200-14 Ma, os mamíferos se diversificam, mas a vida na terra ainda é dominada pelos dinossauros; surgem os répteis voadores, moscas e cupins, lagartos e caranguejos.
Somente no Cretáceo, 140-65 Ma, finalmente aparecem ás angiospermas e termina com o mais famoso caso de extinção, causado pelo impacto de um meteoro em Yucatan, no México.
Terciário 64-7. Há 64 Ma atrás surgem mamíferos placentários;
Entre 38-26 Ma surgem as pastagens campestres e animais que delas dependem;
Entre 7-2 Ma, os primeiros resquícios de seres com alguma capacidade notadamente humana, ancestrais dos humanos e macacos.
Fim do terciário, 2 milhões - 10 mil anos atrás, este período presencia uma série de eras glaciais – a maioria dos animais e plantas são essencialmente modernos. Há 200 mil anos, surge o Homo Sapiens.
Entre 10 mil anos e o presente os humanos tornam-se o animal terrestre dominante e muitos grandes mamíferos foram extintos.
Sinopse da editora:
"Devemos admirar o que a evolução produziu e tomar cuidado para não destruí-la com nossa ganância e estupidez, preservando-a para nossos descendentes.”
De onde viemos? Abandonando a ideia de uma intervenção divina na criação do homem, o estudo da biologia evolutiva não apenas ofereceu uma bem documentada resposta a essa pergunta mas transformou o modo como concebemos as origens da humanidade e sua relação com o universo.
Com 21 ilustrações e uma linguagem clara e acessível, Evolução apresenta os conceitos elementares, os avanços e as descobertas de um dos mais controversos temas da ciência. Para além da teoria, os pesquisadores Brian e Deborah Charlesworth demonstram como a evolução opera em nossas vidas a partir de exemplos práticos, como as bactérias que se tornam resistentes a antibióticos ou o aumento da longevidade dos seres humanos."