sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

06 – Sertanílias – Romance de cavalaria


06 – Elomar Figueira Mello; Sertanílias – Romance de cavalaria; 2008; 296 páginas – Período de leitura: 03/02/09 – 13/02/09 


Sinopse da editora:
"Sertanílias é a narrativa de um anti-herói, Sertano, um vaqueiro culto que lê Virgílio, Flaubert e Herculano sem recorrer a dicionários e que sabe das coisas, um bocado delas que habita mundos de físicas e matemáticas conhecidas e não conhecidas.
Elomar chama à existência em Sertanílias um gênero há muito tempo adormecido nos dias de Alexandre Dumas - o romance ou novela de cavalaria.
Um mundo criado para abrigar as personagens que povoam a sua obra. História de cavaleiros, pastores que falam de monjas guardiãs de estrelas, de extintos tropeiros, cujas ondas imagéticas ainda mesmo que envoltas pela névoa cinzenta dos anos, se vão errantes por estradas e areias de ouro: o Sertão Profundo, temática elomariana estudada e discutida nos centros acadêmicos em teses de doutorado e pós-doutorado nos mais variados campos da ciência, como Psicologia, História, Letras, Antropologia, Filosofia e Música. 
O romance, primeiro de uma série, promete marcar a literatura contemporânea pelo discurso contundente, pelo resgate de um gênero há muito tempo esquecido, pela narrativa dinâmica e inovadora que se constrói numa estrutura peculiar - roteiro para cinema e romance. Tudo é tecido numa fusão harmônica, uma trama que instiga a leitura, que provoca a pesquisa. Um texto que vai buscar em expressões latinas o purismo da língua, que arranca do anonimato e traz para o palco da lingüística o dialeto "sertanez", em diálogo constante com o vernáculo. Uma obra que promete chamar a atenção da crítica literária e dos pesquisadores pela quebra de paradigmas, não só na sua forma e conteúdo, mas principalmente por trazer à tona questionamentos sobre velhos conceitos e teorias. Sertanílias traz uma narrativa que discute o ser e o existir, o espiritual e o material sob um novo olhar, que aborda desde a formação do homem, perpassando pelas teorias de Euclides, à física quântica. Uma viagem pelos castelos medievais, que leva ao encontro de príncipes e princesas, que faz adentrar o mundo dos tropeiros, que leva ao futuro no galope do cavalo "alado" do vaqueiro Sertano."

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

05 – Os hierogramas de Moisés - Hilaritas


05 – A. Leterre; Os hierogramas de Moisés - Hilaritas; Madras; 2005; 143 páginas – Período de leitura: 30/01/09 – 03/02/09 


Sinopse da editora:
"Hilaritas é um livro que complementa a obra anterior de A. Leterre, A Vida Oculta e Mística de Jesus, lançada pela Madras Editora. Este trabalho desvenda o verdadeiro sentido cosmogênico, teogônico, filosófico e sociológico deste formidável repositório de ciências que é a Bíblia. O autor demonstra que Moisés escreveu o Gênesis para ser um livro de princípios, baseado na matemática dórica, com caracteres por ele inventados, calcados sobre o aramaico, pois a língua dele e de seu povo era a egípcia, ou antes, a copta, e não a hebraica, que só foi falada séculos depois. Release: Os Hierogramas de Moisés - Hilaritas é um livro que complementa a obra anterior de A. Leterre, A Vida Oculta e Mística de Jesus, lançada pela Madras Editora. Este trabalho desvenda o verdadeiro sentido cosmogênico, teogônico, filosófico e sociológico deste formidável repositório de ciências que é a Bíblia. O autor demonstra que Moisés escreveu o Gênesis para ser um livro de princípios, baseado na matemática dórica, com caracteres por ele inventados, calcados sobre o aramaico, pois a língua dele e de seu povo era a egípcia, ou antes, a copta, e não a hebraica, que só foi falada séculos depois. Hilaritas é a etimologia latina de hilaridade, e é dessa forma que o autor trata algumas questões, como as aberrações cometidas pela Igreja no decorrer da História; por exemplo, algumas passagens bíblicas que foram adaptadas para servir aos interesses particulares do clero. Leterre apresenta um diálogo cômico travado entre Jesus e Satanás, mostrando, com isso, as incoerências da Igreja Católica em relação aos seus rituais e à sua hierarquia humana sempre interessada em bens materiais. Em outro ponto, o autor enfatiza que o controverso bezerro de ouro foi rejeitado por Moisés a fim de evitar a idolatria e também porque ele havia adotado o símbolo do carneiro. Essa imagem é vista por Leterre como uma tentativa do povo de Israel de reiniciar o Mitraísmo, religião criada por Zoroastro. Faz, ainda, uma relação entre a Arca de Moisés e o Livro da Lei, com a arca descrita na Lei de Rama. Sinarquia, a dictomia entre o bem e o mal e o matrimônio estão entre os assuntos tratados com propriedade nesta obra."