segunda-feira, 30 de novembro de 2009

22 - O idiota


22 - Fiódor Dostoiévski; O idiota; Martin Claret; 2006; 678 páginas – Período de leitura: 23/11/09 – 13/01/10 


Sinopse da editora:
"Dostoiévski é considerado o maior escritor russo de seu tempo. É autor de várias obras-primas. O Idiota começou a ser redigido em 14 de setembro 1867 em Genebra, Suiça, e foi concluído a 25 de janeiro de 1868, em Florença, Itália. A obra teve uma elaboração difícil e torturada. Em meio ás piores dificuldades, foi escrita e reescrita muitas vezes até a redação definitiva. A obra foi inspirada na figura de Dom Quixote, de Cervantes. O Idiota é, talvez, o romance mais típico de Dostoiévski, provocou perplexidade nos meios intelectuais da época. a obra foi elogiada por Tolstoi, que a achou de grande força dramática e beleza literária."

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

21 – Narrativas do espólio


21 – Franz Kafka; Narrativas do espólio; Cia das Letras; 2002; 224 páginas – Período de leitura: 16/11/09 – 23/11/09 


                                                              O mestre-escola da aldeia
Blumfeld, um solteirão de meia idade
A ponte
O caçador Graco
Durante a construção da muralha da China
A batida no portão da propriedade
O vizinho
Um cruzamento
Uma confusão cotidiana
A verdade sobre Sancho Pança
O silêncio das sereias
Prometeu
O brasão da cidade
Posêidon
Comunidade
À noite
A recusa
Sobre a questão das leis
A prova
O abutre
O timoneiro
O pião
Pequena fábula
Volta ao lar
A partida
Advogados de defesa
Investigações de um cão
O casal
Desista
Sobre os símiles
Sinopse da editora:
"O escritor tcheco Franz Kafka viu apenas a sexta parte de toda a sua produção ficcional ser publicada. Pouco antes de morrer, confiou sua herança artística ao amigo e testamenteiro Max Brod. As instruções do escritor eram claras: destruir toda a sua ficção impressa (exceto o livroContemplação), seus artigos publicados em jornal e também seus manuscritos. Brod não atendeu a essas exigências e, graças ao seu empenho em preservar os escritos do amigo, hoje conhecemos uma das mais importantes realizações literárias do século XX.
As obras do espólio começaram a vir à luz com a publicação dos grandes romances: O processo, O castelo e América (hoje O desaparecido). Vieram em seguida, a partir de 1931, as Narrativas do espólio, selecionadas por Brod entre as que lhe pareciam resolvidas formalmente. O volume reúne 31 textos diversos, que variam de tamanho e de feição - o termo "narrativas" era empregado pelo escritor para designar textos que iam da fábula ao aforismo, da reflexão à paródia, do épico à ficção crítica. Como afirma o tradutor Modesto Carone no posfácio, as narrativas curtas que constituem o volume não apenas estão no mesmo nível dos grandes romances kafkianos, como O processo e O castelo, como "garantiriam a Kafka, por si sós, um lugar privilegiado na literatura mundial"."

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

20 – A construção / Um artista da fome


20 – Franz Kafka; A construção / Um artista da fome; Cia das Letras; 1998; 115 páginas – Período de leitura: 07/11/09 – 16/11/09 


Sinopse da editora:
"As narrativas reunidas neste livro - quatro contos e uma novela - estão entre as mais fortes e originais escritas por Kafka no fim da vida. Carregadas de experiência, humor e mistério, elas chegam até nós com o brilho da meditação poética que encontrou a forma artística plena. Assim é que clássicos como O artista da fome e Josefina, a cantora, bem como Primeira dor e Uma mulher pequena, há mais de meio século participam do repertório universal do conto contemporâneo com o crédito devido às obras-primas. Complementa o volume a novela A construção, densa e sombria, considerada por muitos o verdadeiro testamento literário."

sábado, 7 de novembro de 2009

19 – Um médico rural


19 – Franz Kafka; Um médico rural; Cia das Letras; 1999; 83 páginas – Período de leitura: 06/11/09 – 07/11/09 


Sinopse da editora:
"Todas as listas que elegem os melhores escritores do século incluem Franz Kafka (O processo, A metamorfose). Elaboradas por publicações comuns ou especializadas em literatura, elas refletem uma unanimidade rara: Kafka mudou nossa concepção de linguagem literária e criou efetivamente uma perspectiva nova para encarar o mundo. O médico rural é uma das poucas coletâneas que ele publicou em vida. São catorze narrativas que variam bastante em extensão. O vínculo mais imediato entre elas é a convivência do enigma com a escrita clara e da ironia com a expressão lírica. A tradução é do crítico e professor de literatura Modesto Carone".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

18 – O veredito / Na colônia penal


18 – Franz Kafka; O veredito / Na colônia penal; Cia das Letras; 1998; 84 páginas – Período de leitura: 05/11/09 – 06/11/09 


Sinopse da editora:
"O veredicto e Na colônia penal são duas obras-primas que nos levam ao coração da fantasia kafkiana e nos mostram até que ponto a literatura é capaz de varrer para longe toda imagem ue tenhamos de um mundo bom. Na primeira novela, um comerciante que assumiu a direção dos negócios em virtude da velhice do pai enfrenta o dilema de comunicar ou não seu noivado a um amigo que emigrou para a Rússia. Na segunda novela, Na colônia penal, um observador estrangeiro assiste aos preparativos de uma cerimônia de tortura e execução. Além dele e do próprio condenado, participam da cena apenas um soldado e o oficial encarregado de ministrar a justiça, o que será feito com o auxílio de uma máquina expressamente concebida para que cada condenado sinta na carne o peso e a especificidade da sentença que recebeu."

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

17 – Contemplação / O foguista


17 – Franz Kafka; Contemplação / O foguista; Cia das Letras; 1999; 100 páginas – Período de leitura: 03/11/09 - 04/11/09 


Sinopse da editora:
Para traduzir o título do primeiro livro publicado por Kafka, Modesto Carone preferiu a palavra contemplação (em vez demeditação ou consideração, por exemplo). A escolha evoca uma característica comum aos dezoito textos que compõem a obra: em todos eles o olhar do observador, seja ele narrador em primeira ou em terceira pessoa, concentra-se no estado em que as coisas se apresentam ao serem observadas.
Quem contempla mergulha numa espécie de presente contínuo. Ignora o passado das coisas, a história que as tornou o que são agora, neste instante. Ignora também o futuro; não projeta, não cria expectativas, não concebe planos para influir sobre o que elas são neste momento. Contemplar é um modo de observação que exclui o desejo e a necessidade de agir sobre as coisas.
Não interrogando nem o passado nem o futuro, os narradores e personagens de Contemplação tornam-se especialmente persuasivos. Movimentam-se no mundo como se fosse eterna a duração do status quo. Mesmo em textos como "Os que passam por nós correndo", "Decisões" ou "Desejo de se tornar índio", o que parece constituir-se como pensamento especulativo traduz antes uma adesão empática ao estado imediato das coisas, como se quem observa (a si mesmo ou ao que lhe é exterior) desconhecesse a passagem do tempo - e, portanto, não soubesse discriminar ou supor relações de causalidade. Já acompanhamos aqui uma das linhas de força da literatura kafkiana: a "naturalização do absurdo", para usar a expressão de Modesto Carone.
Em O foguista, o arroubo juvenil de um rapaz de dezessete anos desencadeia um simulacro de julgamento em que a noção de justiça será confrontada com os imperativos da disciplina. No entanto, esse embate se dilui quando surge para o rapaz uma perspectiva inesperada de felicidade individual. Criando coincidências, entrelaçando abruptamente situações e sentimentos que uma compreensão realista manteria distantes, Kafka materializa, também aqui, um pouco daquela estranha lógica que nos faz observar o mundo com espanto.
Contemplação, o primeiro livro publicado por Kafka, foi lançado no final de 1912; possui textos que chegam a datar de 1903, quando o autor tinha vinte anos - e é surpreendente como o talento do grande mestre universal já está presente aqui. A novela O foguista - um trabalho de qualidade literária excepcional - foi publicado por Kafka em 1913, como peça autônoma, embora se tratasse do primeiro (e mais célebre) capítulo do romance O desaparecido, até hoje incorretamente denominado América.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

16 – Crying Freeman


16 – Kazuo Koike e Ryoichi Ikegami; Crying Freeman; Panini; 2008; Mangá 10 vol – Período de leitura: 20/10/09 – 30/10/09


Sinopse da editora:
"A história se inicia quando uma bela jovem chamada Emu O' Hara presencia o assassinato de um chefão da Yakuza. Através disso conhece o bonito e poderoso assassino Yo, por quem se sente atraída. Yo recebe ordens para matar Emu. Porém, algo inesperado acontece: assassino e vítima são tomados por uma irresistível atração, que se transforma em uma ardente paixão. Por essa paixão, os dois terão de enfrentar os mais diversos desafios, como a polícia e a máfia inimiga que os persegue."

terça-feira, 20 de outubro de 2009

15 – Melquisedeque e a tradição primordial


15 – Jean Tourniac; Melquisedeque; Madras; 2006; 300 páginas – Período de leitura: 29/09/09 – 20/10/09 


Sinopse da editora:
"Melquisedeque, que é sem pai, sem mãe, sem genealogia, que não teve princípio dos dias, nem fim de existência (Hb 7:3), é o testemunho de uma Tradição Primordial? Será que ele é também o equivalente de Cristo, uma vez que é feito semelhante ao Filho de Deus e permanece sacerdote perpetuamente? (Hb 7:3) Esse é o tema da pesquisa realizada pelo estudioso Jean Tourniac, com o apoio de uma complexa tese de doutorado e do conhecimento profundo de comentários religiosos e da descoberta de significados simbólicos. Em Melquisedeque ou a Tradição Primordial, o autor destaca como o Judaísmo e o Cristianismo tratam de um dos personagens mais importantes da História. Ambas as religiões visaram a se apropriar de Melquisedeque para exaltá-lo ou restringir sua importância funcional. A originalidade do método de Jean Tourniac consiste em elevar a um grau superior a cronologia do monoteísmo passando de Abraão a Melquisedeque, rei de Justiça e de Salém e sacerdote do Altíssimo. Essa visão, que transcende os antagonismos de 20 séculos de História, corresponde à expectativa do mundo contemporâneo e corrobora a demonstração da obra e de seu postulado: Melquisedeque = Tradição Primordial. Release: Graduado com distinção em uma conceituada faculdade, diplomado por universidade fora de seu país (França) e ex-aluno da Escola Prática de Altos Estudos e Ciências Religiosas (Sorbonne), Jean Tourniac especializou-se na exegese do simbolismo tradicional e da mística judaico-cristã; é também admirador e discípulo de René Guénon. Melquisedeque ou a Tradição Primordial pretende resgatar a figura fascinante e enigmática surgida da história bíblica, que confere a Abraão, pai dos três monoteísmos, a bênção do Deus Altíssimo. Este complexo trabalho foi elaborado após anos de pesquisa de um dos estudiosos mais prestigiados da atualidade. Achamos oportuno realizar esta publicação, levando em conta a época que atravessamos e a rapidez do desenrolar dos acontecimentos que a caracterizam. Alguns pensarão que tratar de uma tradição ante-secular ou de um personagem do Gênesis quase desconhecido é realmente desprezar o presente e a atualidade. Não cremos assim. De fato, as divergências das três religiões originadas de Abraão estão na ordem do dia de muitas discussões, encontros ou mesas-redondas, tanto teológicas como políticas. Leia esta obra esclarecedora e descubra o que a Tradição Primordial tem a ver com os dias de hoje. Melquisedeque, que é sem pai, sem mãe, sem genealogia, que não teve princípio dos dias, nem fim de existência (Hb 7:3), é o testemunho de uma Tradição Primordial? Será que ele é também o equivalente de Cristo, uma vez que é feito semelhante ao Filho de Deus e permanece sacerdote perpetuamente? (Hb 7:3) Esse é o tema da pesquisa realizada pelo autor, com o apoio de uma complexa tese de doutorado e do conhecimento profundo de comentários religiosos e da descoberta de significados simbólicos. Em Melquisedeque ou a Tradição Primordial, o autor destaca como o Judaísmo e o Cristianismo tratam de um dos personagens mais importantes da História. Ambas as religiões visaram a se apropriar de Melquisedeque para exaltá-lo ou restringir sua importância funcional. A originalidade do método de Jean Tourniac consiste em elevar a um grau superior a cronologia do monoteísmo passando de Abraão a Melquisedeque, rei de Justiça e de Salém e sacerdote do Altíssimo."

terça-feira, 29 de setembro de 2009

14 – O evangelho de João


14 – Jean-Yves Leloup; O evangelho de João; Vozes; 2006; 300 páginas – Período de leitura: 19/09/09 – 29/09/09 


Sinopse da editora:
"“En archè”: no início, no princípio, na origem, nos primórdios, no fundamento, na fonte, encabeçando...
Que palavra escolher para traduzir este arché?, este béréshit? – palavra primeira de toda a Gênesis? O que é o início?
Que semblante tínhamos antes do nosso nascimento?
De todas as questões que o homem se coloca, a questão da origem é a mais fundamental, pois ela o incita e o estimula a ir em direção à suas raízes, ela o obriga a determinar sua identidade: de que lugar você veio? Nunca devemos parar de nos questionar, do primeiro ao último alento, pois conhecer nossa origem é conhecer nosso fim, o porquê termos sido feitos.
No início, há um programa, um projeto, uma destinação, um destino, mas de que início estamos falando?
Falamos do início dos Tempos, de Outrora?
Antes de tudo, “no início”, é isto: o início do mundo, deste espaço-tempo. Muitos poderão então se perguntar: mas o que havia antes deste início, “pois do nada, nada pode sair”?
Com relação a esta questão, os rabinos, com muita habilidade, fazem notar que, no hebraico, antes da letra beth, inicial da palavra bereshit e primeira letra pela qual se inicia a Bíblia e o Prólogo, se eles tivessem sido escritos em hebraico, existe a letra aleph.
Aleph, primeira letra do alfabeto, símbolo de Deus na sua Unidade, na sua Asseidade; beth, a segunda, simbolizando a dualidade.
Desta maneira, chegamos à conclusão que bereshit, en archè, “no início”, é o nosso ingresso no mundo do dual, do temporal. É o início daquilo que um dia se acabará, do mundo composto que um dia se decomporá, o mundo da entropia ou ainda, voltando à palavra de São Paulo, “este mundo como vocês o vêem, este mundo que está desaparecendo...”
Antes do início, há o “aleph”, esta misteriosa liberdade “que é” e que faz com que haja algo além do nada...
O que existe no início? Será que poderíamos colocar esta questão de forma mais subjetiva, perguntando-nos, por exemplo, o que existe no início de nossos atos? na fonte de nossos pensamentos? de nossas emoções? de nossos sentimentos?
O que há no início de um amor, de um sonho? O que há na fonte de uma pulsão, de um grito, de uma angústia?
Nossa consciência é estimulada quando nos mantemos próximos da origem, reconduzindo-nos, assim, ao presente, pois talvez não devamos procurar o início no ontem, no antigamente, mas no aqui e agora. No próprio instante em que nos fazemos essa pergunta, o que nos coloca, nos aproxima do Ser? Quem, em nós, coloca essa questão?
Quando conseguimos ver e perceber todas as coisas na sua origem, no seu início, abrimo-nos a um sentimento de fraternidade que nos liga e nos une a tudo aquilo que vive: a árvore, a estrela, o pássaro nos são estranhos apenas quando os percebemos distantes da nossa origem em comum.
Ao bebermos na Fonte de tudo aquilo que vive e respira, ampliamos nosso coração e nosso sangue passa a ecoar em uníssono com todas as seivas do mundo. Manter-se próximo dos inícios, é manter-se infinitamente próximo daquilo que faz ser a unidade e a multiplicidade dos “seres que estão sendo”.
No início: O LOGOS."

sábado, 29 de agosto de 2009

13 – A menina que roubava livros


13 – Markus Suzak; A menina que roubava livros; Intrínseca; 2007; 480 páginas – Período de leitura: 29/08/09 – 09/09/09


Sinopse da editora:
"A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

12 – Os sertões


12 – Euclides da Cunha; Os sertões; Martin Claret; 2007; 639 páginas – Período de leitura: 17/07/09


Sinopse da editora: 
Neste livro, Euclides da Cunha registra a história do povoado do sertão brasileiro. Dividida em três parte: A Terra, o Homem e a Luta, a obra revela as características de um povo que elege como líder Antônio Conselheiro, um momar-quista e fanático religioso. O poder deste homem provoca ira nos republicanos, iniciando a partir daí numa covarde batalha. Tem como cenário a insurreição de Canudos (1897).

11 – Divina Comédia


11 – Dante Alighieri; Divina Comédia; Martin Claret; 2007; 534 páginas – Período de leitura: 18/06/09 – 17/07/09 


Sinopse da editora:
Em versos decassílabos, a Divina Comédia é dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. O principal objetivo da obra é a edifi-cação moral do pecador em busca do caminho do perdão divino. Com seu companheiro Virgílio, o poeta atravessa os tortuosos caminhos do Inferno e Purgatório até atingir o Paraíso, onde encontra Beatriz, que representa a sabedoria cristã, a única que pode levá-lo a Deus. No Inferno o pecador é punido de acordo com seu próprio pecado, partindo de tormentos físicos, com cenas de horror e aflições. No Purgatório, as torturas são voltadas para os tormentos da própria consciência e, finalmente, no Paraíso, o perdão e a luz esperam por cada um de nós. 

quinta-feira, 18 de junho de 2009

10 – Amerika ou O desaparecido


10 – Franz Kafka; Amerika ou O desaparecido; Editora 34; 2004; 300 páginas – Período de leitura: 28/05/09 – 18/06/09


Sinopse da editora:
Publicado por Max Brod em 1927 com o título de Amerika, mas designado pelo próprio autor como O desaparecido, este é o primeiro romance de Franz kafka. Nele, o leitor acompanha as andanças do jovem Karl Rossmann pelo território norte-americano, desde seu desembarque em Nova York vindo da Alemanha até uma insólita viagem de trem rumo ao oeste para juntar-se a uma trupe de teatro.
Banido pelos pais, enganado pelos amigos, sujeito aos tratamentos mais abusivos, Rossmann espelha em sua trajetória a condição desnorteante do sujeito moderno, dotado de uma dimensão épica que lhe é, no entanto, continuamente negada. Assim, o protagonista se move em meio a um labirinto de situações que passam, num segundo, do factual ao fantasioso, do cômico ao grotesco, do sensual ao irônico, sem que possamos apreender, em última instância, em que consiste a realidade.
A tradução de Susana Kampff Lages toma por base a edição crítica alemã de 1983 e incorpora fragmentos que nunca constaram das edições anteriores do livro, de modo a proporcionar ao leitor um contato renovado com a poderosa singularidade que constitui a escrita de Kafka.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

09 - Crime e Castigo


09 - Fiódor Dostoiévski; Crime e Castigo; Martin Claret; 2002; 550 páginas – Período de leitura: 10/04/09 – 28/05/09 


Sinopse da editora:
"O Romance Crime e Castigo (1866) seria de expectativa para uma legião de leitores fascinados com o destino de Raskólnikov, estudante e homicida perseguido pela memória de seu crime. Raskólnikov, paupérrimo, resolve matar uma miserável e inútil usuária, para salvar a si próprio e a sua família, comete o crime, mas logo se vê obrigado a assassinar outra pessoa, inocente, e sai sem ter roubado nada, as dúvidas o devoram, seu duelo de conversas com o comissário de polícia destrói-lhe os nervos, e por fim, confessa o crime a uma prostituta que lhe mostra o caminho do arrependimento e do Evangelho. Dostoiévski identifica o problema central dos limites da liberdade da ação humana, mas também sugere as possibilidades de redenção pelo crime."

sexta-feira, 10 de abril de 2009

08 – Mitos da Religião


08 – Oliveira Martins; Mitos da Religião; Madras; 2004; 236 páginas – Período de leitura: 11/03/09 – 10/04/09 


Sinopse da editora:
"Nesta obra, o conceituado escritor português, Oliveira Martins, trata da mitologia religiosa, partindo da gênese dos mitos, em que discorre acerca do paralelismo de origem dos mitos na observação dos astros e nas visões dos sonhos. Mitos da Religião divide-se em quatro livros: Animismo, que trata da animização universal, da invenção dos deuses, da animização dos mortos, dos fetiches, do Deus-Sol e da mitologia egípcia; Naturalismo, que discorre acerca da criação, da astrologia, dos cultos orgíacos, dos heróis e do paralelismo do Egito e da Judéia no animismo e no naturalismo; Idealismo, que mostra o mundo dos vedas, a mitologia eslavo-germânica, a mitologia italiana e a constituição da mitologia grega, por fim, A Mitologia Cristã, trazendo assuntos como a crise na mitologia apolínea, a classificação sumária dos mitos religiosos nos tempos modernos, demonologia e religião. Release: Nesta obra, o conceituado escritor português, Oliveira Martins, trata da mitologia religiosa, partindo da gênese dos mitos, em que discorre acerca do paralelismo de origem dos mitos na observação dos astros e nas visões dos sonhos. Mitos da Religião divide-se em quatro livros: Animismo, que trata da animização universal, da invenção dos deuses, da animização dos mortos, dos fetiches, do Deus-Sol e da mitologia egípcia; Naturalismo, que discorre acerca da criação, da astrologia, dos cultos orgíacos, dos heróis e do paralelismo do Egito e da Judéia no animismo e no naturalismo; Idealismo, que mostra o mundo dos vedas, a mitologia eslavo-germânica, a mitologia italiana e a constituição da mitologia grega, por fim, A Mitologia Cristã, trazendo assuntos como a crise na mitologia apolínea, a classificação sumária dos mitos religiosos nos tempos modernos, demonologia e religião. Um dos audaciosos propósitos deste livro será mostrar que, para o homem primitivo, os mitos surgem tanto da observação do mundo externo como das impressões psíquicas: duas origens paralelas cujo nexo é obscuro a princípio, mas que a evolução particular de cada mitologia vai definindo, até ao ponto em que, encerrando o ciclo mitológico, a crítica vê-lhes a relação e, ao mesmo tempo, o vazio. Conheça o mundo da mitologia religiosa e beneficie-se com os seus ensinamentos. Que este estudo seja proveitoso para ampliar seu intelecto e melhorar o seu Eu interior."

quarta-feira, 11 de março de 2009

07 - Recordações da casa dos mortos


07 - Fiódor Dostoiévski; Recordações da casa dos mortos; Martin Claret; 2008; 173 páginas – Período de leitura: 13/02/09 – 11/03/09 


Sinopse da editora:
"Recordações da Casa dos Mortos (1861) figura entre os principais livros de Dostoiévski. É mesmo considerado o romance que assinala o início de sua melhor fase, aquela que produziu livros marcados pela genialidade.Recordações da Casa dos Mortos representou um divisor de águas em sua obra, no sentido da procura de níveis mais profundos da consciência do real e sua ambivalência. A experiência da vida no presídio, narrada em forma de romance, levou o autor a tratar de problemas relacionados com a culpa e a punição pelo crime, a própria realidade do mal em si e os limites da ação humana dentro da ordem social. Recordações da Casa dos Mortos é uma autêntica obra-prima da literatura universal."

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

06 – Sertanílias – Romance de cavalaria


06 – Elomar Figueira Mello; Sertanílias – Romance de cavalaria; 2008; 296 páginas – Período de leitura: 03/02/09 – 13/02/09 


Sinopse da editora:
"Sertanílias é a narrativa de um anti-herói, Sertano, um vaqueiro culto que lê Virgílio, Flaubert e Herculano sem recorrer a dicionários e que sabe das coisas, um bocado delas que habita mundos de físicas e matemáticas conhecidas e não conhecidas.
Elomar chama à existência em Sertanílias um gênero há muito tempo adormecido nos dias de Alexandre Dumas - o romance ou novela de cavalaria.
Um mundo criado para abrigar as personagens que povoam a sua obra. História de cavaleiros, pastores que falam de monjas guardiãs de estrelas, de extintos tropeiros, cujas ondas imagéticas ainda mesmo que envoltas pela névoa cinzenta dos anos, se vão errantes por estradas e areias de ouro: o Sertão Profundo, temática elomariana estudada e discutida nos centros acadêmicos em teses de doutorado e pós-doutorado nos mais variados campos da ciência, como Psicologia, História, Letras, Antropologia, Filosofia e Música. 
O romance, primeiro de uma série, promete marcar a literatura contemporânea pelo discurso contundente, pelo resgate de um gênero há muito tempo esquecido, pela narrativa dinâmica e inovadora que se constrói numa estrutura peculiar - roteiro para cinema e romance. Tudo é tecido numa fusão harmônica, uma trama que instiga a leitura, que provoca a pesquisa. Um texto que vai buscar em expressões latinas o purismo da língua, que arranca do anonimato e traz para o palco da lingüística o dialeto "sertanez", em diálogo constante com o vernáculo. Uma obra que promete chamar a atenção da crítica literária e dos pesquisadores pela quebra de paradigmas, não só na sua forma e conteúdo, mas principalmente por trazer à tona questionamentos sobre velhos conceitos e teorias. Sertanílias traz uma narrativa que discute o ser e o existir, o espiritual e o material sob um novo olhar, que aborda desde a formação do homem, perpassando pelas teorias de Euclides, à física quântica. Uma viagem pelos castelos medievais, que leva ao encontro de príncipes e princesas, que faz adentrar o mundo dos tropeiros, que leva ao futuro no galope do cavalo "alado" do vaqueiro Sertano."

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

05 – Os hierogramas de Moisés - Hilaritas


05 – A. Leterre; Os hierogramas de Moisés - Hilaritas; Madras; 2005; 143 páginas – Período de leitura: 30/01/09 – 03/02/09 


Sinopse da editora:
"Hilaritas é um livro que complementa a obra anterior de A. Leterre, A Vida Oculta e Mística de Jesus, lançada pela Madras Editora. Este trabalho desvenda o verdadeiro sentido cosmogênico, teogônico, filosófico e sociológico deste formidável repositório de ciências que é a Bíblia. O autor demonstra que Moisés escreveu o Gênesis para ser um livro de princípios, baseado na matemática dórica, com caracteres por ele inventados, calcados sobre o aramaico, pois a língua dele e de seu povo era a egípcia, ou antes, a copta, e não a hebraica, que só foi falada séculos depois. Release: Os Hierogramas de Moisés - Hilaritas é um livro que complementa a obra anterior de A. Leterre, A Vida Oculta e Mística de Jesus, lançada pela Madras Editora. Este trabalho desvenda o verdadeiro sentido cosmogênico, teogônico, filosófico e sociológico deste formidável repositório de ciências que é a Bíblia. O autor demonstra que Moisés escreveu o Gênesis para ser um livro de princípios, baseado na matemática dórica, com caracteres por ele inventados, calcados sobre o aramaico, pois a língua dele e de seu povo era a egípcia, ou antes, a copta, e não a hebraica, que só foi falada séculos depois. Hilaritas é a etimologia latina de hilaridade, e é dessa forma que o autor trata algumas questões, como as aberrações cometidas pela Igreja no decorrer da História; por exemplo, algumas passagens bíblicas que foram adaptadas para servir aos interesses particulares do clero. Leterre apresenta um diálogo cômico travado entre Jesus e Satanás, mostrando, com isso, as incoerências da Igreja Católica em relação aos seus rituais e à sua hierarquia humana sempre interessada em bens materiais. Em outro ponto, o autor enfatiza que o controverso bezerro de ouro foi rejeitado por Moisés a fim de evitar a idolatria e também porque ele havia adotado o símbolo do carneiro. Essa imagem é vista por Leterre como uma tentativa do povo de Israel de reiniciar o Mitraísmo, religião criada por Zoroastro. Faz, ainda, uma relação entre a Arca de Moisés e o Livro da Lei, com a arca descrita na Lei de Rama. Sinarquia, a dictomia entre o bem e o mal e o matrimônio estão entre os assuntos tratados com propriedade nesta obra."

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

04 - O jogador


04 - Fiódor Dostoiévski; O jogador; Martin Claret; 2007; 173 páginas – Período de leitura: 19/01/09 – 30/01/09


Sinopse da editora:
"Escrito em 1866, retrata a paixão do autor pelo jogo e pela estudante Polina Suslova. Apesar do tom circunstancial, é brilhante em sua mescla de phatos e humor irresistível. Este romance avassalador é uma das obras mais importantes de Fiodor Dostoievski."




segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

03 – Muito longe de casa


03 – Ismael Reah; Muito longe de casa; Ediouro; 2005; 230 páginas – Período de leitura: 16/01/09 – 19/01/09 


Sinopse da editora:
"Trezentas mil crianças-soldado, lavagem cerebral, entorpecentes, abusos dos senhores da guerra, morte. Muitas hoje ainda sofrem com as conseqüências. Fã de hip hop e de boa literatura, Ishmael Beah, após passar a infância e a adolescência na roda-viva da guerra, foi reabilitado pela Unicef e teve a chance de contar o que qualquer ficção jamais conseguiria recriar. Uma narrativa convincente, de linguagem bem acabada da visão do inferno, por quem esteve lá e conseguiu sair com vida."

sábado, 17 de janeiro de 2009

02 – A peste


02 – Albert Camus; A peste; Bestbolso; 2005; 300 páginas – Período de leitura: 05/01/09 – 16/01/09 


Sinopse da editora:
"Romance que destaca a mudança na vida da cidade de Orã depois que ela é atingida por uma terrível peste, transmitida por ratos, que dizima sua população. É inegável a dimensão política deste livro, um dos mais lidos do pós-guerra, uma vez que a cidade assolada pela epidemia lembra a ocupação nazista na França durante a Segunda Guerra Mundial. A peste é uma obra de resistência em todos os sentidos da palavra. Narrado do ponto de vista de um médico envolvido nos esforços para conter a doença, o texto de Albert Camus ressalta a solidariedade, a solidão, a morte e outros temas fundamentais para a compreensão dos dilemas do homem moderno."

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

01 – Noite na taverna / Macário

01 – Álvares de Azevedo; Noite na taverna / Macário; Martin Claret; 2005; 132 páginas – Período de leitura: 01/01/09 – 05/01/09 


Sinopse da editora:
"Álvares de Azevedo foi o mais típico poeta da escola byroniana no Brasil. Seus temas preferidos foram o desencanto, a melancolia e a morbidez. Noite Na Taverna(1855) é uma série de histórias fantásticas e trágicas, impregnadas de angústia e morbidez. Macário, talvez sua obra-prima, é um drama dividido em dois episódios: o primeiro decorre “numa estalagem de estrada”, e o segundo “na Itália”".