segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

04 - A Fraude e outras histórias

04 - Nikolai Leskov; A Fraude e outras histórias; Editora 34; 2012 (Original 1867 - 1890); 224 páginas – Período de leitura: 23/01/15 - 31/01/15 

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Sinopse da editora:

"Tal como Anton Tchekhov, seu admirador declarado, Nikolai Leskov (1831-1895) é considerado um dos maiores contistas russos de todos os tempos. Escritor de fama tardia, deixou uma obra vasta e diversificada que inclui, em meio a novelas como Lady Macbeth do distrito de Mtzensk (1865), grande quantidade de narrativas curtas. Mas enquanto o autor de "A dama do cachorrinho" foi um mestre na arte de retratar o trivial e o cotidiano, Leskov levou ao ápice aquilo que na Rússia denomina-se skaz: um relato com fortes marcas de oralidade e ares de conto popular, que explora a tênue fronteira entre a magia e a realidade.
Este volume, organizado e traduzido por Denise Sales, com ensaio de Elena Vássina, constitui - juntamente com homens interessantes e outras histórias - a primeira reunião de contos de Leskov lançada no Brasil, e traz um panorama da sua obra, com textos publicados entre 1867 e 1890 - todos citados no célebre ensaio "O narrador", de Walter Benjamin. Neles, coexistem em singular harmonia temas tão díspares como o adultério, o espiritismo, a corrupção, as tensões étnicas nos confins do império russo e o poder misterioso das pedras. Não por acaso, Benjamin afirma que poucos escritores tiveram, como Leskov, uma afinidade tão profunda com o espírito do conto de fadas.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

03 - O Velho e o Mar

03 - Ernest Hemingway; O Velho e o Mar; Bertrand Brasil; 2012 (Original 1853); 124 páginas – Período de leitura: 21/01/15 - 23/01/15 

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Sinopse da editora:


"Dando início à renovação da identidade visual das obras de Ernest Hemingway, a Bertrand Brasil relança O velho e o mar, um dos principais livros de sua carreira. Título mais vendido do autor no Brasil, foi agraciado com o Prêmio Pulitzer, em 1954.

Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salao, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho.
Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. Com um enredo tenso que prende o leitor na ponta da linha, Hemingway escreveu uma das mais belas obras da literatura contemporânea.
Uma história dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete.
O famoso crítico literário Cyril Connoly afirmou: “Leia o livro O velho e o mar imediatamente. Após alguns dias, leia-o novamente e irá verificar que nenhuma página desta bela obra-prima poderia ter sido escrita melhor ou de forma diferente”.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

02 - Rúdin

02 - Ivan Turguêniev; Rúdin; Editora 34; 2012 (Original 1856); 208 páginas – Período de leitura: 15/01/15 - 20/01/15 

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Sinopse da editora:

"Dono de um estilo refinado, a que esta bela tradução de Fátima Bianchi faz plena justiça, Ivan Turguêniev (1818-1883) foi o primeiro autor russo a se consagrar no Ocidente e um dos maiores expoentes da literatura de seu país. Grandes escritores como Joseph Conrad e Henry James consideravam-no mesmo superior a Tolstói e Dostoiévski.
Publicado em 1856, Rúdin, seu romance de estreia, foi prontamente aclamado pela crítica. Primeiro de uma sequência de romances de temática semelhante, como Ninho de fidalgos (1859) e a obra-prima Pais e filhos (1862), Turguêniev retrata aqui o "homem supérfluo", motivo central da literatura russa de então, lançando um olhar simultaneamente terno e irônico sobre a juventude de sua própria geração, que, inspirada pelos ideais democráticos que chegavam da Europa, foi tolhida pelo conservadorismo da Rússia de Nicolau I.

Embora seja o retrato de um tipo específico da Rússia do século XIX, a figura de Rúdin lembra tantos outros que, como ele, sofrem por nutrir sonhos que não conseguem transformar em realidade. Críticos já associaram o herói de Turguêniev ao atormentado Hamlet. Mas poderíamos também conceber como suas as palavras de Fernando Pessoa: "Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo".



Sobre o autor:



"Ivan Turguêniev nasceu em 1818, em Oriol, na Rússia. De família aristocrática, viveu até os nove anos na propriedade dos pais, Spásskoie, e em seguida estudou em Moscou e São Petersburgo. Em 1838, mudou-se para Berlim, onde frequentou cursos de filosofia, letras clássicas e história. Em 1843, conheceu o grande crítico literário Bielínski. Influenciado por suas ideias, Turguêniev começou então a publicar contos inspirados pela estética da Escola Natural, depois reunidos emMemórias de um caçador (1852), coletânea que obteve enorme sucesso na Rússia e na Europa. Na época, conheceu a cantora de ópera Pauline Viardot, casada com o diretor de teatro Louis Viardot; mais tarde, mudou-se para a casa dos Viardot em Paris. Durante sua permanência na França, tornou-se amigo de escritores como Flaubert e Zola. Nos anos 1850 escreveu diversas obras em prosa, entre elas Ássia (1858) e Ninho de fidalgos (1859). Lançou seu primeiro romance,Rúdin, em 1856. Em 1860 escreveu a novela Primeiro amor e, dois anos depois, publicou Pais e filhos (1862), romance considerado hoje um dos clássicos da literatura mundial. Abalado pela polêmica que a obra suscitou na Rússia - acusada de incitar o niilismo -, o autor se estabeleceu definitivamente na França. Consagrado como um dos maiores escritores russos, ao lado de Dostoiévski e Tolstói, e autor de vasta obra que inclui teatro, poesia, contos e romances, Ivan Turguêniev faleceu na cidade de Bougival, próxima a Paris, em 1883".


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

01 - Meu Companheiro de Estrada e outros contos

01 - Maksim Górki; Meu Companheiro de Estrada e outros contos; Editora 34; 2014 (Orinal 1894-1923); 400 páginas – Período de leitura: 01/01/15 - 15/01/15 

Comentário: 


Sinopse da editora:

"Considerado um dos grandes escritores russos, autor de contos, romances, artigos de jornal, peças de teatro e memórias, Maksim Górki (1868-1936) foi uma figura singular no meio intelectual de sua época. Oriundo de uma família sem recursos, desde cedo teve que procurar seu próprio sustento, perambulando por diversas paragens da vasta Rússia à procura de trabalho, sempre à beira da marginalidade. Essa experiência lhe deu uma perspectiva diferente, original, ao criar suas histórias. Pela primeira vez, o povo russo era retratado por um dos seus, e de forma sensível, verídica, com todas as suas contradições. 
Ao publicar suas primeiras narrativas nos anos 1890, o talento de Górki foi imediatamente reconhecido, conquistando a admiração de nomes como Tolstói e Tchekhov. No início do século XX, já escritor famoso, empenhou-se de corpo e alma na causa da revolução, sendo preso e exilado pelo regime tsarista. Após 1917, usou diversas vezes seu prestígio para defender a liberdade de expressão no regime soviético.
A presente coletânea de contos, organizada e traduzida por Boris Schnaiderman, busca oferecer ao leitor uma amostra da riqueza e complexidade da obra de Górki - autor que, como nenhum outro, simbolizou as radicais transformações ocorridas em seu país."